Crítica “Reino 2” – Paulo Gratão

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Crítica “Reino 2” – Paulo Gratão

Em um reino distante…

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Um vestido vermelho, um desconfortante episódio com panelas, crise de popularidade, um grande número de ministérios, personalidade centralizadora e autoritária. Não, essa descrição não remete a ninguém que estampa quase todas as capas da mesma revista semanal, falamos de uma rainha. Sim, uma rainha.
Em um reino muito distante, com um rio poluído que corta a província, em meio à maior crise hídrica da história, uma rainha sem muitos talentos políticos e seus inúmeros e confundireis ministros narram a rotina do comando de uma terra cheia de problemas.
Com texto e direção de Eloisa Vitz, Reino 2 é uma daquelas sequências que surpreende. Primeiramente, surpreende por não ser uma sequência convencional. Da primeira versão só carrega o nome, contexto e alguns personagens, mas o roteiro é completamente independente. Em alguns momentos, até melhor que o original.
Na estreia, que aconteceu no último sábado de março, era difícil encontrar algum rosto que não estivesse transfigurado pelas gargalhadas efusivas dadas a cada cena. No teatro lotado, com pessoas sentadas em cada espaço, a identificação com o que é visto diariamente nos noticiários, brilhantemente desenvolvido por Eloisa, é inevitável.
A única diferença deste Reino para o Brasil é que não é preciso pagar para ter acesso. O espetáculo é gratuito e segue em cartaz. Imperdível!
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